segunda-feira, 9 de maio de 2011

Indecisão e caminhos bifurcados

Pergunto-me a que ponto dilemas podem interferir o seguimento de nossas vidas e frustrar-nos de maneira geral. Eu, que provavelmente sou o forma de vida descendente de primatas mais indecisa desde que aquela explosãozinha deu origem ao universo, sofro constantemente desse mal. E olha que não estou de coisas absurdamente complexas.
Ultimamente minha maior dúvida tem sido quanto a qual instrumento musical eu vou fazer aulas, guitarra ou bateria. O pior de tudo isso é que, se eu tivesse me decidido logo quando a dúvida surgiu, já poderia ter me aperfeiçoado nas duas coisas. E, como se já não o suficiente, costumo me arrepender de 90% das escolhas que faço (nos outros 10% só há uma opção). A quantidade de açúcar a se colocar no café, o melhor caminho para se chegar num lugar, ir de terno ou sem camisa, comprar um ultra-leve ou um carrinho de rolimã, todas essas questões que a maioria das pessoas resolve sem o menor esforço me provocam extrema aflição. Talvez deva-se a isso mais da metade de meus problemas.
Embora eu possivelmente tenha exagerado, tudo que eu disse serve apenas para ilustrar essa pequena incorfomidade da minha mente e para ressaltar um pouco da minha personalidade. Mas não tenham medo, já fui diagnosticado como inofensivo à sociedade.

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